“Sentimos a necessidade em ajudar com a restauração do setor”, afirma Camille Lau, da Unilever Food Solutions

“Tem carne nova no pedaço”. Em breve a Unilever passará a contar com quatro produtos da linha “The Vegetarian Butcher” no país, o 31º a receber as novidades no mundo e o primeiro a criar, produzir e distribuir fora do mercado europeu. Foi com essa notícia que Camille Lau, gerente de Marketing da Unilever Food Solutions, iniciou sua participação em mais um episódio de “O Futuro da Alimentação”, ao lado de Rodrigo Barros, CEO da Boali.

No mercado brasileiro serão, inicialmente, hambúrgueres, nuggets, carne moída e almôndegas produzidos a partir de vegetais com vendas focadas para o foodservice. Camille conta que o conceito e a tecnologia da marca foram incorporados na Holanda e adaptados no Brasil. “Pretendemos atuar com a venda de porções e outras preparações, como famoso prato feito com carne moída”, disse.

Tendência é coisa do passado

A Unilever Food Solutions já não enxerga mais o mercado de carne vegetal como uma tendência, mas sim como uma mudança no comportamento do consumidor em diversos níveis. “Há dois anos até que listávamos como tendências, hoje não mais”, conta a executiva que completou seu pensamento citando que o segmento precisa apresentar novidades e ouvir mais os consumidores.

“Nosso papel enquanto indústria é replicar exatamente a experiência que as pessoas têm com a carne, sem os malefícios da proteína animal. E a proposta da carne vegetal é super inclusiva, uma vez que ela é feita para pessoas que amam carne, mas de uma maneira diferente”, explica.

Menos concorrência e mais convivência

A executiva conta que a Unilever enxerga esse segmento ainda muito no começo. Camille trouxe ainda um ponto que merece ser destacado ao citar que a empresa não usa a palavra concorrência, mas sim convivência.

“Ainda temos muito a explorar e aprender com outros players e promover essa mudança tem muito foco na entrega dos produtos. Usamos a tecnologia e a expertise de fora do Brasil e dos consumidores brasileiros para desenvolvermos aquilo que a gente acredita que seja o melhor para o paladar daqui”, e completa: “quando as pessoas têm informação elas podem tomar a melhor decisão.”

Perguntada sobre o futuro da alimentação, Camille foi direta. ‘Se todos os elos da cadeia trabalharem juntos, no final a gente sempre tem uma solução. O que não pode é cada um olhar para o seu problema de maneira individual.”

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Foto: divulgação

 

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