Boali, iFood e Google falam sobre os profissionais que as empresas procuram

Pesquisas mostram que as soft skills, ou seja, as habilidades diretamente relacionadas à inteligência emocional, são cada vez mais desejadas nas organizações. Capacidade de resolução de problemas, comunicação, empatia, ética e criatividade são apenas algumas das competências em alta. Para falar sobre o tema, o último dia de FulltureX, principal evento online de profissões do futuro reuniu Rodrigo Barros, CEO da Boali; Eduardo Migliano, cofundador da 99jobs; Diego Barreto, CFO e CSO do iFood; e João Carlos Bolonha, diretor de Google Cloud Latam do Google

Eduardo Migliano, um dos fundadores do 99jobs.com, comunidade colaborativa on-line de carreira, sonha com um mundo onde cada vez mais pessoas possam fazer aquilo que amam, pois, nas palavras deles, “a gente só veio ao mundo para amar e ser amado”. Durante apresentação antes do bate-papo com todos os líderes, o executivo destacou as palavras coragem, curiosidade e empatia como skills indispensáveis para os profissionais do agora e que irão garantir o sucesso da carreira no futuro.

Já no debate, Rodrigo Barros comentou que “as incertezas acontecem desde sempre nas nossas vidas”. O empresário explicou que as pessoas sempre precisaram olhar para o futuro sem saber o que viria pela frente – a diferença, segundo ele, é que isso está mais próximo de todos.

“O grande profissional é aquele que entende que o futuro só tem incertezas e nós precisamos estar preparados para as incertezas”, comentou Barros. O grande profissional é aquele que constrói repertório, entende suas competências, procura saber onde vai bem e com tudo isso projeta o cenário futuro e ideal para fazer uma grande entrega.

Na opinião de Barreto, o momento do Brasil é oportuno para duas situações. “Estamos nos abrindo para uma nova economia, mais escalável e com menos rigidez mental”, observa.  Segundo o executivo, o brasileiro tem boas ideias, boas opções e não é obrigado a procurar o caminho tradicional, como um plano de carreira, por exemplo. “Na nova economia não existe carreira, existe meritocracia”, afirmou. Comportamento é a grande chave do sucesso do profissional dos tempos atuais. Humildade, transparência, colaboração, capacidade de construção e capacidade de execução são skills que que as empresas estão buscando.

Já Bolonha atentou para o fato de que cada um de nós é a soma das histórias que vivenciamos ao longo dos anos. Para ele, pessoas que têm alta aspiração, ambição, inquietude, alto compromisso em fazer acontecer e que conseguem desenvolver suas habilidades têm em si algo que ele chama de “talento-chave”. “O que está por traz de todos esses comportamentos nada mais é que a pro-atitude”, alertou.

Empregadores estão de olho nos talentos

De acordo com um levantamento feito pela consultoria norte-americana CareerBuilder, 63% dos empregadores buscam saber quais são as soft skills dos candidatos antes de avaliar os seus conhecimentos técnicos. E por serem habilidades mais subjetivas, muitos acreditam não ser possível o seu aprendizado ou desenvolvimento – um pensamento equivocado.

Todos os executivos do painel afirmam que estimular habilidades a partir da criação de uma cultura que favoreça o seu aparecimento traz resultados ainda mais positivos para as empresas.

Confira o conteúdo na íntegra:

Foto: reprodução

 

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